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Politica Brasil
Quinta - 18 de Novembro de 2010 às 10:20

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A presidente eleita, Dilma Rousseff, tem revelado a alguns de seus principais interlocutores o desejo de nomear uma mulher para o Ministério das Relações Exteriores.

A decisão passa pela dificuldade de encontrar um nome para assumir o posto ocupado por Celso Amorim nos últimos oito anos.

A petista já manifestou sua vontade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não se colocou, num primeiro momento, contrário à ideia.

A avaliação geral é que não há muitas opções na "prateleira" do Itamaraty. Dilma quer renovação lá.

Ao menos um nome foi ouvido por mais de um interlocutor: Regina Maria Cordeiro Dunlop, embaixadora e número 2 da representação brasileira nas Nações Unidas.

Até agora, a aposta mais frequente é Antonio Patriota, secretário-geral do ministério e da confiança de Dilma.

A busca por uma mulher para liderar a diplomacia segue a lógica estabelecida por Dilma, interessada em aumentar o contingente feminino no comando da pasta.

Ela chegou até a falar em colocar um terço de mulheres na Esplanada.

A tarefa, porém, é considerada difícil, já que não depende somente do currículo das candidatas, mas de uma aprovação dentro das negociações com os partidos que sustentam o governo.

Nas últimas horas, Dilma deu outro indicativo à sua equipe: que o ministro da Educação, Fernando Haddad, pode continuar à frente da pasta mesmo após a polêmica do Enem. Em reunião na Granja do Torto na noite de segunda, ela não economizou elogios a Haddad.

Disse que ele é um dos melhores ministros do governo. A única avaliação contra Haddad feita na ocasião foi a de que ele não tem interlocução com seu próprio partido, o PT, que o vê como um ministro arrogante e fechado às demandas partidárias.






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