Procuradoria acusa deputado de nomear funcionário fantasma
O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou com uma ação contra o deputado Jorge Khoury (DEM-BA) com a acusação de que ele nomeou um funcionário fantasma como secretário parlamentar.
Na ação, também foram acusados os ex-deputados João Carlos Bacelar e Ariston Correia. Como Bacelar já morreu, o Ministério Público quer que a dívida seja paga pelo espólio.
A Procuradoria quer que Khoury responda uma ação pelo crime de improbidade administrativa. O deputado argumenta que estava licenciado no período.
No pedido, a Procuradoria pede devolução de R$ 166 mil recebidos pelo suposto funcionário público entre 2001 e 2006. Também quer o bloqueio dos bens de Khoury e Correia.
Segundo a investigação, um ex-funcionário de Bacelar foi contratado como funcionário da Câmara sem que soubesse. Em cinco anos, o fantasma passou por três gabinetes, de acordo com o Ministério Público. Os salários variaram dde R$ 724,50 a R$ 841,51.
Ele só descobriu que seu nome foi usado depois que entrou com uma ação na Justiça do Trabalho.
O caso está na Justiça Federal do Distrito Federal,
A assessoria de Khoury informa que, no período, ele estava licenciado para ocupar a Secretaria do Meio Ambiente da Bahia. Em apenas seis dias em 2006, ele voltou para a Câmara para ajudar o partido nas negociações das comissões.
Bacelar era suplente do deputado. Ariston Correia ainda não foi localizado.
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