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Politica Brasil
Terça - 26 de Outubro de 2010 às 18:45

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, por meio de nota, que o senador Romeu Tuma (PTB-SP) dedicou grande parte de sua vida à causa pública, atuando de forma coerente, e que seu trabalho merece reconhecimento e respeito dos brasileiros.

Lula disse se solidarizar com a família, amigos e admiradores. Mas comunicou na nota oficial que determinou ao ministro Jorge Armando Felix (Gabinete de Segurança Institucional) que o represente no enterro do senador, nesta quarta-feira.

"Romeu Tuma dedicou grande parte da vida à causa pública, atuando de forma coerente com a visão que tinha do mundo e, por isso, merece o reconhecimento e o respeito dos brasileiros. No Senado, deu contribuição especial ao debate da segurança pública no país, sempre com empenho e idéias inovadoras."

O presidente estará amanhã de manhã em Itajaí (SC) para inaugurar o novo porto da cidade e, depois, voltará para Brasília. Lula completa nesta quarta-feira 65 anos e deverá comemorar com uma festa para os ministros e amigos próximos e familiares no Palácio da Alvorada.

Tuma morreu às 13h desta terça-feira, aos 79 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de falência de múltiplos órgãos.

O corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo a partir das 20h. O enterro será na quarta-feira (27), às 15h, no Cemitério São Paulo.

SENADO

Em nota, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também lamentou a morte do senador ao afirmar que o parlamentar se tornou "ponto de referência" para muitas gerações em razão da sua história política. Sarney diz, na nota, que Tuma tinha "excepcionais qualidades" - em especial a simplicidade.

"Merecem destaque sua dignidade, o caráter íntegro, a simplicidade em tratar com as pessoas, um reflexo de sua profunda sensibilidade social. Isso tudo dele fazia não apenas um homem respeitado, mas, em particular, querido."

O presidente do Senado disse que Tuma teve um "desempenho exemplar" nos dois mandatos exercidos na Casa, com "dedicação absoluta" às atividades parlamentares. "Estudava a fundo as questões, sobretudo as relacionadas à segurança nacional, às relações exteriores, e às questões sociais."

Na nota, Sarney lembrou o período em Tuma ocupou a diretoria-geral da Polícia Federal durante sua gestão na Presidência da República. "Demonstrou suas grandes competência e habilidade na década de oitenta, como Diretor do Departamento de Polícia Federal, ajudou-me a conduzir a sensível questão da segurança no difícil trânsito entre um ambiente marcado pela exceção para outro, plenamente democrático e de respeito aos direitos humanos."

Dizendo-se "consternado" pela morte do colega, Sarney encerra a nota dizendo que Tuma vai fazer falta no Senado e em sua vida pessoal. "A admiração pessoal há longa data converteu-se em amizade, e essa extrapolou também para nossas esposas e filhos."

O Senado vai encaminhar uma comissão de sete senadores para representar a Casa no velório e enterro do parlamentar, em São Paulo. Sarney não acompanha o grupo porque está afastado do cargo desde que deixou o Hospital Sírio-Libanês, na semana passada, após submeter-se a intervenção para corrigir uma arritimia cardíaca.






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