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Economia
Terça - 26 de Outubro de 2010 às 11:40

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A taxa média de juros paga pelos consumidores recuou pelo segundo mês seguido e se manteve no menor nível da série histórica iniciada em 1994 pelo Banco Central.

O custo dos empréstimos a pessoas físicas caiu de 39,9% para 39,4% ao ano em setembro. Houve alta no cheque especial (167,2% ao ano), mas queda no crédito pessoal (41,6% ao ano) e aquisição de veículos (23,3% ao ano).

Para as empresas, a taxa subiu pelo quinto mês seguido e chegou a 29% ao ano, a maior desde fevereiro de 2009.

A inadimplência recuou 0,2 ponto percentual para pessoas física, para 6%, e 0,1 ponto para empresas (3,5%).

A queda dos juros médios pagos pelo consumidor tem sido atribuída à migração de dívidas do cheque especial, por exemplo, para empréstimos com juros menores, como o consignado.

No caso das empresas, o BC avalia que a alta se deve a uma piora no perfil de crédito, já que as companhias maiores migraram para o crédito subsidiado do BNDES, que não entra na estatística do BC sobre juros.

O custo de captação dos bancos ficou praticamente estável. O "spread" bancário, parcela do juro que embute custos e risco, ficou estável para as empresas (18,4 pp) e caiu 0,6 ponto percentual para pessoas físicas (28 pp).

OUTUBRO

Dados parciais até o dia 11 de outubro mostram uma expansão do crédito de 2,4% no início do mês. As taxas de juros e o "spread" bancário ficaram praticamente estáveis, tanto para pessoa física quanto jurídica.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a tendência é de taxas mais acomodadas de crescimento do crédito, com exceção do período de fim de ano, por conta das atividades de Natal.

Em relação aos juros, o BC diz que a queda na inadimplência deve levar a novas reduções das taxas para pessoas físicas. Para as empresas, a expectativa é de estabilidade nos dois indicadores.






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