Deputado eleito Zeca Viana afirma que existe um controle de “velhos caciques" no comando da Assembleia Legislativa e que já ouviu conversas de que "todos os eleitos querem a presidência da Casa"
Zeca diz que existe controle de velhos caciques no comando da AL

O deputado eleito Zeca Viana (PDT), irmão do prefeito de Primavera do Leste, Getúlio Vianna (PR), defende a renovação da Mesa Diretora no Legislativo. Para ele, existe um controle de “velhos caciques” na Casa. “Pelo que estou sabendo, todos os eleitos querem ser presidente da Casa. Até mesmo aqueles que já exerceram a função. Mas, eu sou favorável à renovação, pois isso é bom para democracia”. Ele pondera que não quer disputar a presidência da AL, por nunca ter atuado como parlamentar, mas pretende fazer parte da equipe que vai comandar a Casa no biênio 2011/2012.

Ele destaca ainda que apesar de ter feito parte da coligação que apoiou o candidato ao governo Mauro Mendes (PSB), que figurou em 2º lugar na disputa, não fará oposição ao governador reeleito Silval Barbosa (PMDB). “Jamais vou criticar as ações do governador em prol da sociedade mato-grossense. Muito pelo contrário, estarei à disposição para colaborar no que for preciso. Se não fizer nada errado serei sempre situação”, garante o parlamentar.

Zeca foi eleito com 16.695 votos válidos, sendo único deputado estadual eleito do PDT. A sigla também elegeu o ex-procurador Pedro Taques no Senado. A coligação que Viana fez parte reelegeu o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) e, para deputada estadual, a pecuarista Luciane Bezerra (PSB), esposa do ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra.  “Apesar de ser o único deputado eleito do meu partido, quero trabalhar muito pela minha região e pelo povo de Mato Grosso na Assembleia”, destacou.

Em seu reduto eleitoral, Primavera do Leste, Zeca foi o candidato a deputado estadual mais votado com 9.833 votos, deixando para trás seu principal adversário politico na cidade, o vereador e apresentador de televisão Luizinho Magalhães (PP), que obteve 9.822, apenas 11 votos de diferença e que figura como primeiro suplente da sua coligação. Ambos protagonizaram uma verdadeira “guerra” durante a campanha eleitoral, com participação inclusive da Polícia Judiciária Civil.