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Promotoria revela novas provas no caso de rede de pornografia em prisão do Paraguai
A promotora Teresa Martínez revelou nesta terça-feira que foram apreendidos oito novos vídeos pornográficos de menores de idade filmados na Penitenciária Nacional de Tacumbú, no Paraguai, crime denunciado há cerca de um mês.
Martínez continua investigando o escandaloso caso que gerou indignação. O abuso foi descoberto durante uma inspeção no presídio, localizado nas proximidades da capital paraguaia e que é o maior do país.
De acordo com as autoridades, as jovens eram enganadas por meio de redes sociais e, para evitar a publicação de suas fotos íntimas entre os reclusos, visitavam-nos sob ameaça. Quando chegavam à prisão, as garotas eram abusadas.
A promotora também repudiou a declaração dos acusados, afirmando que não passa de "um jogo sujo e perverso". Os réus alegam, por sua vez, que as jovens teriam ingressado no local por conta própria e cobrado por isso.
Em um dos vídeos, segundo Martínez, vê-se uma menina chorando e lutando para não ser violentada pelos criminosos.
Atualmente, dois presos e dois pastores evangélicos foram acusados porque teriam conhecimento dos casos e não os denunciaram. O diretor da penitenciária, Julio Acevedo, também foi citado no processo e afastado do cargo.
Pouco depois da divulgação da existência da rede de pornografia, o presidente do país, Fernando Lugo, ordenou a realização de uma "rigorosa" investigação.
"Este governo não permitirá que instituições se convertam em centros de operações de criminosos perversos", advertiu naquela ocasião.
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