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Politica Brasil
Sábado - 18 de Setembro de 2010 às 16:31

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A Justiça determinou ontem (17) o afastamento do prefeito de Santa Leopoldina, Ronaldo Prudêncio (PDT), para evitar "contaminação das provas" durante investigação da Polícia Federal. A decisão aceita pedido de liminar do Ministério Público.

Na quinta-feira, a PF prendeu três servidores da prefeitura, além de outras sete pessoas, suspeitas de integrar suposta organização que fraudava licitações em prefeituras. O irmão de Prudêncio, Aldo Martins, também foi preso.

A polícia investigou contratos em prefeituras de mais quatro cidades: Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Kennedy, Serra e Viana, entre 2009 e 2010.

Segundo a PF, as licitações eram combinadas previamente entre os concorrentes e servidores da administração pública. As propostas tinham formatação e valores similares, e em alguns casos repetiram até erros de português.

A PF apontou que algumas empresas não apresentavam a documentação necessária, para serem desclassificadas, e que havia propostas apresentadas antes mesmo da publicação do edital.

A liminar também determina que a prefeitura deposite em juízo os valores que seriam pagos a um dos suspeitos, Antonio José Depiante.

O prefeito de Santa Leopoldina disse na quinta-feira à Folha que planejava um processo administrativo para apurar a suspeita de fraude.

Ele afirmou que os três servidores presos são pessoas idôneas e atribuiu o envolvimento do seu irmão na investigação a "perseguição".

A reportagem não conseguiu o contato de advogados dos presos. 






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