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Sexta - 17 de Setembro de 2010 às 15:50

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Ivan Pacheco/Terra
Para Andrés Sanchez,
Para Andrés Sanchez, "o Corinthians é o reflexo da sociedade brasileira"

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, teve um dia memorável na última quinta-feira. Desembarcou sorridente em São Paulo pela manhã, após a vitória do Corinthians sobre o Fluminense, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro da Série A. À noite, no Parque São Jorge, ficou tão satisfeito com a aprovação da construção do estádio em Itaquera pelo conselho deliberativo que cantou até o hino do clube no final da reunião - com direito a gritar "poropopó" entre os versos. O mandatário já começou a imaginar o jogo de inauguração da arena.

"Será em fevereiro ou março de 2013. Até lá, todo mundo verá o Corinthians jogando em sua casa", afirmou Sanchez, enquanto recebia cumprimentos de conselheiros de oposição. A aprovação por aclamação foi a última formalidade antes da assinatura de contrato com a Odebrecht, responsável pela construção do estádio.

Mesmo antes de apresentar o projeto ao conselho deliberativo, no entanto, a diretoria do Corinthians começou a enfrentar a burocracia. "Já temos muitos laudos prontos. Vamos resolver os outros agora, assinar o contrato e começar as obras o mais rapidamente possível", disse o presidente.

Também restam duas definições importantes. A venda dos "naming rigths" do estádio ressarcirá os R$ 335 milhões investidos pela Odebrecht, que conta com empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - se o Corinthians não conseguir atingir esse valor, precisará completar a diferença. E o local ainda deverá receber novo aporte financeiro para ter a sua capacidade ampliada de 48.000 para mais de 65.000 lugares, cumprindo a exigência da Fifa para o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

"Espero que respeitem a parceria do Corinthians e não deem um apelido ao estádio. É preciso aceitar os naming rigths, por favor. Imploro por isso. Quanto aos R$ 335 milhões estipulados por nós, uns acham que é muito, outros pensam que é pouco. Eu não tenho um parâmetro, mas não posso menosprezar a força comercial do clube", afirmou Sanchez, mais sucinto ao falar sobre a Copa do Mundo. "Não sei se será no nosso estádio. Vamos esperar."

Andrés Sanchez aproveitou o momento de alegria para falar como político e torcedor. "O Corinthians é o reflexo da sociedade brasileira. Muita gente não tinha casa própria, mas batalhou e aproveitou o crescimento da nação para realizar esse sonho. Aconteceu o mesmo com a gente. A partir de 2013, teremos a nossa casa", acrescentou o presidente.






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