No terceiro bloco do debate da Folha de S. Paulo/RedeTV, realizado nesta quarta-feira (15), o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, questionado sobre a candidatura de Tiririca, não se mostrou satisfeito. "Eu sinceramente quando vi a propaganda do Tiririca, entrei em contato com a direção e disse que isso não podia continuar acontecendo", afirmou o candidato. Mercadante ainda pediu para a população votar com responsabilidade. "O apelo que eu faço é: votem nos melhores. Votem em quem vai contribuir, em quem tem compromisso. Não desperdice seu voto em uma brincadeira".
Candidato pelo PSDB, Geraldo Alckmin, dentre suas propostas de na área de transporte, destacou o crescimento da infraestrutura do Estado. "Temos as melhores rodovias do País, o modelo de concessão é bem sucedido. Reduzi 39% dos acidentes com óbito. O acesso as cidades estão incluídos nas novas concessões e grandes obras. Não perdi um centavo do dinheiro público. A infraestrutura de SP cresceu. Vou verificar caso a caso, dependendo da região. Contratos longos merecem uma análise de seu equilíbrio financeiro", retratou o tucano.
O candidato pelo PV, Fabio Feldmann, foi qustionado sobre as ocupações em áreas de mananciais. "Minha política é de tolerância zero para as ocupações. Eu defendo política de ocupação sustentável, indicando as áreas que podem ser ocupadas, mas de forma alguma áreas de abastecimento de água".
Já Paulo Bufalo (Psol), teve oportunidade de falar sobre segurança. "Dos presos, 95% são pobres e, justamente por isso, o Psol defende que violência não se combate com mais violência", argumentou, ressaltando a importância das políticas sociais. "Precisamos garantir políticas sociais para que nossa juventude tenha garantias e não seja disputada pelo crime organizado. Pois, saem da cadeia escolados pelo crime, precisamos romper essa rede", concluiu.
O candidato Celso Russomanno (PP), indagado se suas propostas de autorizar policiais a trabalharem nas suas horas de folga não seria a oficialização do "bico", afirmou que o importante é dar melhor condição de vida a esses trabalhadores. "O Estado pode fazer hora extra. O que não pode é o policial folgar 36 horas e não poder trabalhar para ganhar mais dinheiro. Temos de dar a esse policial condição de viver e sustentar sua família. E com isso eu vou dobrar o policiamento do noite para o dia".
Paulo Skaf (PSB)usou seu espaço para reclamar sobre o pouco tempo na TV. "Lamentavelmente, a lei eleitoral me dá muito pouco tempo de TV. Todos querem renovar a política. Mas a lei eleitoral dá 80% do tempo para apenas dois candidatos", protestou. Sobre seu material de campanha, afirmou que estão dentro das determinações da Lei Cidade Limpa. "Os meus cavaletes estão espalhados de forma respeitosa. Já temos um contrato para reciclar o material", concluiu.
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