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Politica Brasil
Sexta - 10 de Setembro de 2010 às 16:07

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A executiva estadual do PDT em Mato Grosso do Sul decidiu expulsar do partido o prefeito de Dourados (MS), Ari Artuzi, preso na semana passada e indicado ontem pela Polícia Federal.

O partido decidiu ainda dissolver seu diretório municipal. Uma comissão provisória foi nomeada para, segundo nota divulgada à imprensa, "reorganizar o partido na cidade".

"Cabe a essa comissão analisar a situação de outros integrantes do partido denunciados por suposta participação no esquema de corrupção", diz um trecho da nota.

Entre os crimes contra o prefeito e outros suspeitos, segundo a PF, estão formação de quadrilha, corrupção e direcionamento de licitações. Ao todo, a PF indiciou 60 pessoas sob acusação desses crimes.

A decisão do PDT foi unânime e, segundo o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente estadual do PDT, se deu após a direção do partido "tomar conhecimento dos graves acontecimentos registrados na Prefeitura de Dourados, que levaram a prisões e a divulgação de imagens chocantes".

Além do escândalo recente, Nogueira disse que Artuzi foi expulso por sua "indisciplina partidária" --em julho, o prefeito decidiu apoiar a candidatura à reeleição de André Puccinelli (PMDB).

"Ari Artuzi traiu o partido e apoiou publicamente os nossos adversários", afirmou Nogueira. Apesar da declaração do deputado, o PDT não tinha feito nada contra o prefeito desde então.

A Folha não conseguiu contato com o advogado Carlos Marques, que defende Artuzi. 






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