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Após prisões, Ministério Público pede que juiz assuma Prefeitura de Dourados (MS)
O atual prefeito Ari Artuzi (PDT), o vice-prefeito, nove vereadores e quatro secretários municipais foram presos na quarta-feira por suspeita de envolvimento em um esquema fraudulento em licitações. Ao todo, 28 pessoas foram detidas pela Polícia Federal na operação batizada de "Uragano".
A Procuradoria ainda protocolou um pedido de intervenção estadual no município. Segundo investigações, as licitações eram direcionadas ilegalmente e os acordos fechados ilicitamente rendiam 10% do valor do contrato.
O dinheiro arrecadado servia para pagar vereadores, caixa de campanha e bens pessoas do prefeito, disseram os policiais. Por medida de segurança, o prefeito de Dourados foi transferido para a delegacia de Campo Grande. Os outros estão detidos em um presídio em Dourados.
O pedido será avaliado pelo Tribunal de Justiça. O procurador-geral de Justiça, Paulo Alberto de Oliveira, acredita que, por conta do caráter emergencial, o presidente do TJ deve avaliar o recurso ainda hoje.
Oliveira disse que, mesmo que Artuzi e os vereadores sejam liberados, nenhum deles estaria apto a assumir a prefeitura, mesmo que alegassem o princípio da inocência. "Nesse caso, a supremacia do interesse público se sobrepõe ao privado."
Dos presos na Operação Uragano, 12 devem ser liberados, entre eles, empresários e funcinários de construtores.
O procurador-geral já adiantou que o Ministério Público pediu a prorrogação da prisão temporária de Artuzi e de alguns vereadores, mas não citou quais, já que a solicitação ainda está sob análise.
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