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Economia
Sexta - 03 de Setembro de 2010 às 12:52

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Os trabalhadores que usaram seus recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para adquirir ações da Petrobras em 2000, e que se interessaram pela nova oferta de ações da estatal, terão entre os dias 13 e 16 deste mês para fazer seus pedidos de reserva pelos novos papéis.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) estimou em menos de 89 mil o número de cotistas que estarão habilitados a pedir essa reserva.

A empresa petrolífera protocolou hoje o prospecto preliminar com os detalhes da operação, que prevê o lançamento de 2,17 bilhões de novas ações ordinárias e de 1,58 bilhão novas ações preferenciais. A definição do preço de subscrição (valor da ação a ser paga pelos acionistas que fizeram reserva) será definido no próximo dia 23. A oferta pública foi marcada para o dia 30.

Para exercer o seu direito de reserva dos novos papéis, os cotistas devem assinar um termo de adesão na instituição bancária onde está tem o dinheiro aplicado e pedir a transferência de recursos do Fundo de Garantia.

Há duas restrições importantes: a quantidade de ações a ser reservada será proporcional ao tamanho da participação atual (quantidade de ações em carteira) desse investidor no capital da Petrobras; os recursos transferidos não podem exceder o limite de 30% do saldo mantido pelo cotista na conta do FGTS.

Ainda conforme o edital publicado hoje, esse cotista ainda terá outro limitante, à parte dos demais acionistas da Petrobras: ele não poderá negociar privadamente seu direito de subscrição (o direito de reserva).

BARRIL

O governo informou nesta quarta-feira que será de US$ 8,51 o preço médio do barril do petróleo que será usado no processo de capitalização da Petrobras. Assim, o aporte de capital do governo na empresa pode chegar a até US$ 42,533 bilhões.

A Petrobras vai promover uma capitalização --aporte de recursos de acionistas ou de investidores-- para pagar por até 5 bilhões de barris em reservas que a União lhe cederá e levantar dinheiro para novos investimentos.

O processo será restrito aos atuais acionistas. Assim, cada sócio poderá comprar ações dentro da participação que já tem; se sobrarem, os papéis vão a mercado. Os acionistas que não comprarem as ações permanecem com os papéis que já possuem, mas sua participação na empresa é diluída. 






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