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Economia
Quarta - 01 de Setembro de 2010 às 10:02

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A desigualdade na distribuição de renda da população brasileira caiu entre 1992 e 2008, mas de forma muito tímida. A melhora, ainda que pequena, reflete a diminuição do desemprego no país e o aumento da renda do brasileiro no período, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A conclusão faz parte dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010, divulgados nesta quarta-feira (1º) no Rio de Janeiro.

O estudo leva em conta o índice de Gini, usado para medir o nível de desigualdade. O Brasil saiu de 0,575 em 1992 para 0,531 em 2008, sendo que o zero indica situação de perfeita igualdade, enquanto o número um aponta desigualdade máxima.

Para elaborar esse indicador, o IBGE utilizou as informações relativas à população a partir dos dez anos de idade e seus rendimentos mensais de todas as fontes, todas incluídas na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

A pesquisa conclui que houve avanços, como a redução da taxa média anual de desocupação, o aumento do rendimento médio mensal e a redução da concentração na distribuição de renda.

O estudo destaca que é importante avaliar não somente o crescimento econômico de um país, medido pelo PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas geradas), mas também como acontece a repartição dessas riquezas pela população e se o crescimento se traduz em melhoria na qualidade de vida.

 

- Persistem desigualdades regionais em todos os indicadores deste tema. O combate à desigualdade é fundamental para assegurar a redução da pobreza, um dos principais desafios do desenvolvimento sustentável.

O Distrito Federal e o Piauí aparecem como os Estados com maior desigualdade em distribuição de renda com valores de 0,618 e 0,579 no índice de Gini, respectivamente. Com a menor desigualdade estão o Amapá (0,442), Santa Catarina (0,475) e Rondônia (0,484).

De acordo com o IBGE, a desigualdade na distribuição de renda e a pobreza estão entre os problemas mais graves do Brasil.

Em alguns casos, esses dois fatores se encontram como no Piauí, Paraíba e Alagoas, que estão entre os Estados com maiores índices de Gini (0,579, 0,570 e 0,544, respectivamente) e com mais de 40% de famílias com rendimento mensal per capita menor que meio salário mínimo.





Fonte: Do R7

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