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Economia
Sexta - 27 de Agosto de 2010 às 14:32

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O ministro do trabalho, Carlos Lupi, afirmou nesta sexta-feira que a geração de empregos formais deve bater sucessivos recordes de agosto a novembro. A previsão dele é que a taxa média de desemprego no ano fique no menor patamar histórico, abaixo de 7%.

Segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego média no Brasil em julho foi de 6,9%, o menor índice para o mês na série histórica do órgão, iniciada em março de 2002.

De acordo com o ministro, os dados de agosto do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que ainda serão divulgados, já apresentarão uma alta importante devido às contratações para o final do ano, principalmente no comércio.

Ele também disse acreditar que a indústria, setor mais prejudicado pela crise econômica internacional, manterá a retomada, fechando o ano com nível recorde de geração de emprego. Segundo o ministro, no entanto, é a construção civil que tem apresentado as maiores taxas de expansão das contratações, e o setor de serviços, o que gera o maior número absoluto de vagas.

O ministro afirmou ainda que, com o bom desempenho nos próximos meses, o país deve fechar o ano com um saldo de 2,5 milhões de empregos formais gerados, totalizando 15 milhões ao longo dos dois mandatos do presidente Lula.

Os número do Ministério do Trabalho apontam que a geração de empregos formais no país atingiu 181.796 vagas em julho, o segundo melhor desempenho para o mês da série histórica. No ano, o saldo acumulado é de 1,66 milhão de postos com carteira assinada, recorde da série histórica, iniciada em 1991.

O ministro disse ainda que o país tem condições de alcançar uma situação de "pleno emprego" --com a taxa de desocupação entre 5 e 6%-- em um horizonte de dois anos. "O Brasil é uma locomotiva que está no rumo certo", disse. 






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