Urnas biométricas falham na eleição simulada de Balsa Nova, no Paraná
Destes, somente um conseguiu votar na primeira tentativa. Seis votaram após algumas tentativas. Os sete restantes não tiveram as impressões digitais reconhecidas pelo sistema e só puderam participar do simulado com a intervenção da presidente da seção, Márcia Lorena Fior.
As dificuldades apresentadas aumentaram o tempo médio de votação para cerca de cinco minutos. O processo de identificação biométrica deveriam levar, no máximo, um minuto. Se essa situação se repetir no dia 3 de outubro, Fior disse que vai "estourar" o horário limite para a votação (17 horas).
O diretor-geral do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná, Ivan Gradowski, atribuiu os problemas ao uso de calcário (que desgastam as impressões digitais) pelos agricultores da região.
Para Fior, o problema está mesmo no sistema. De acordo com ela, o único eleitor com digital reconhecida na primeira tentativa é justamente um lavrador. As digitais de outros eleitores, como uma secretária e um vereador, não foram "lidas" pelo sistema.
Mesária há oito eleições, Fior lamentou o baixo comparecimento ao teste deste sábado.
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