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Meio Ambiente
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 13:58

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A qualidade do ar já é considerada inadequada em pelo menos quatro municípios de Mato Grosso, dos 20 que são monitorados nesse período de estiagem prolongada. E para piorar, as queimadas seguem se alastrando em todo Estado. Já foram registrados nada mais nada menos que  61.191 focos de calor, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), contra 18.897 no mesmo período do ano passado: aumento de 223%.

O clima seco tem feito com que haja baixa umidade. Em Cuiabá, ela cai abaixo de 12%. Isso significa que toda população corre riscos. Os problemas de saúde se agravam e aparecem sintomas como como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar efeitos mais sérios na saúde.

Os municípios nesta condição são Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, Sorriso e Vila Rica. Além dos dados oficiais, Marcelândia, que não é monitorada, também está em situação crítica.

Já em situação regular, estão Juara, Juina, Porto Alegre do Norte e Sinop. Neste estágio, pessoas de grupos sensíveis podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço. A população, em geral, não é afetada.

O município que mais apresentou focos de queimadas este ano foi Tangará da Serra, com  2.624 registros. Seguem: Peixoto de Azevedo, com 2.566;  Paranatinga, com 2.049; Comodoro, com 1.996; Feliz Natal,  1.932; São Félix do Araguaia,  1757; Matupá, 1.520; Santa Carmem,  1.403; Cocalinho,  1.369; Campinápolis,  1305; Novo Mundo, 1238; Canarana,  1.170; Juara,  1.169 Barra do Garças,  1.167; Querência,  1.132; Nova Ubiratã, 1.098; Colniza,  1.092; Gaúcha do Norte,  1.084; e Porto dos Gaúchos,  1056.






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