Vozes do rasqueado mato-grossense vão estar no Circuito em 13 municípios
O Circuito MT de Rasqueado vai ter início no próximo dia 20, sexta-feira, com a presença dos grandes nomes da música popular mato-grossense. Pescuma, Henrique e Claudinho, João Eloy, Guapo, Bolinha, Dilson de Oliveira, Roberto Lucialdo, Gilmar Fonseca, Edmilson da Banda Terra, Flor Morena, entre outros, vão soltar a voz nas praças de Mato Grosso. A primeira apresentação será na tradicional Praça da Feirinha da Mandioca (na Praça Conde Azambuja), em Cuiabá.
O Programa Circuito - MT de Rasqueado foi instituído pela Secretaria de Estado de Cultura e Conselho Estadual de Cultura em parceria com os artistas locais. Segundo o secretário de Cultura, Oscemário Daltro, “o objetivo do Circuito é o de reaquecer o mercado da música regional percorrendo os treze municípios do vale do Rio Cuiabá”. O programa é importante para reunir os compositores e intérpretes desse ritmo tradicional em Mato Grosso. Estimular a composição de novas melodias, incentivar as rádios a executarem a música que melhor representa a nossa cultura e, finalmente, provocar a inserção de novos talentos no cenário musical.
O público não vai pagar nada. Apenas terá o prazer de assistir aos melhores cantores e compositores, que começam a se apresentar a partir das 19h.
Depois da estréia em Cuiabá, o Circuito MT de Rasqueado vai ocorrer nos 13 municípios da Baixada Cuiabana: 27.08 – Rosário-Oeste; 03.09 – Barão de Melgaço; 04.09 – Nossa Senhora do Livramento; 10.09 – Jangada; 17.09 – Acorizal e 24.09 – Chapada dos Guimarães. O resto da agenda será divulgado posteriormente.
O rasqueado, assim como a sua dança, tem um grande apelo devido ao ritmo ligeiro, também é marcante em cidades e regiões ribeirinhas da Bacia do rio Paraguai como Cáceres, Barra do Bugres e Corumbá (hoje em Mato Grosso do Sul). Segundo alguns pesquisadores, o rasqueado de Mato Grosso recebeu influência da polca paraguaia - quando prisioneiros paraguaios ficaram confinados na margem direita do rio Cuiabá, hoje município de Várzea Grande, durante a Guerra do Paraguai - e do siriri mato-grossense.
Comentários