O governador Sérgio Cabral (PMDB) iniciou o segundo bloco do debate entre os candidatos ao Governo do Rio de Janeiro usando um direito de resposta pela relação feita no primeiro bloco entre sua mulher, Adriana Ancelmo, e as concessionárias SuperVia, que administra os trens, e Metrô Rio, para as quais a empresa dela trabalha.
"É lamentável que diante de um governador, que há três anos e meio trabalha pela recuperação do estado, ofendam sua mulher, uma advogada respeitada por toda a Ordem dos Advogados do Brasil", respondeu Cabral.
Substituto de Anthony Garotinho, que desistiu de concorrer ao Governo, Fernando Peregrino (PR) começou o primeiro bloco de perguntas entre candidatos perguntando a Sérgio Cabral se ele achava moral sua firma de advocacia, de qual sua mulher, Adriana Ancelmo, é sócia, defender as concessionárias.
Cabral respondeu afirmando ser "lamentável" o candidato que entrou no lugar de Garotinho, segundo ele, barrado "pela Ficha Limpa" falar de sua mulher, "uma advogada respeitável, que já advogada antes (de ele ser governador) e continuará". Acrescentou que "um partido teve seu horário eleitoral cassado" por fazer a ligação entre Adriana e o Metrô.
Na última pergunta do bloco, Jefferson Moura, do PSOL, que recebeu a punição, fez tabelinha com Peregrino lembrando que "na Justiça brasileira, Sarney, do PMDB", não foi condenado.
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