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Envolvidos no mensalão do DEM têm receita maior do que despesa
Em um mês de campanha, os envolvidos no mensalão do DEM arrecadaram cinco vezes mais do que gastaram. Juntos, os candidatos receberam R$ 223 mil de doações, uma média de R$ 23 mil por candidato --ou R$ quase R$ 1.000 por dia de campanha.
Os envolvidos no mensalão gastaram até agora R$ 41 mil, segundo os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publicados nesta sexta-feira, cinco vezes menos que o total doado. O dinheiro foi arrecado no mesmo período em que a Justiça Eleitoral analisava a candidatura dos envolvidos no escândalo do mensalão do DEM.
O campeão de arrecadação é o deputado distrital Roney Nemer (PMDB), candidato a reeleição. Citado como um dos deputados que teriam recebido mensalão, Nemer arrecadou R$ 116.500 e gastou R$ 28.618.
Também disputam a reeleição os distritais Benício Tavares (PMDB), Benedito Domingos (PP), Aylton Gomes (PR) e Geraldo Naves (DEM).
Tavares recebeu R$ 35.700 em doações e gastou R$ 28 mil. Benedito Domingos teve R$ 18 mil de receita e R$ 5 mil de despesa. Aylton Gomes teve doações de R$ 20 mil e preferiu guardar o dinheiro para o resto da campanha. Os três deputados são acusados de terem recebido propina.
Geraldo Naves (DEM), preso no auge do escândalo de Brasília, declarou não ter recebido nenhuma doação e não teve despesa. Também passaram o mesmo aperto os candidatos Roberto Giffoni (DEM) e Pedro do Ovo (PRP), que ainda não movimentaram dinheiro de campanha.
Filmados recebendo dinheiro do delator do mensalão, Durval Barbosa, os candidatos Luiz França (PHS) e João Luiz Arantes (DEM) arrecadaram pouco e não gastaram nada. Foram R$ 8.600 e R$ 4 mil, respectivamente.
Candidato à reeleição na Câmara dos Deputados, Augusto Carvalho (PPS) é mais um que preferiu guardar dinheiro para a reta final da campanha. As doações somaram R$ 30 mil e os custos R$ 7.600.
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