Histórico do São Paulo na Libertadores mostra que vaga costuma ser decidida nos pênaltis
A derrota do São Paulo por 1 a 0 para o Internacional no primeiro jogo da semifinal da Libertadores preocupa os são-paulinos para o segundo jogo, no Morumbi, na próxima quinta-feira. O histórico do clube na competição, no entanto, joga a favor.
O placar do Beira-Rio obriga o time de Ricardo Gomes a fazer dois gols de diferença para se classificar no tempo regulamentar. Caso os donos da casa ganhem por 1 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis. Qualquer outro resultado coloca o Inter na final.
Daniel Marenco/Folhapress |
Giuliano comemora gol do Inter sobre o São Paulo |
Entretanto, nas quatro oportunidades em que a equipe foi derrotada por 1 a 0 no confronto de ida de um mata-mata conseguiu reverter o placar na segunda partida e levar a decisão para os pênaltis. Então, ganhou três e perdeu apenas uma.
A mais marcante foi a final de 1992, contra o Newell"s Old Boys. Após ser derrotado pelo placar mínimo na Argentina, Raí marcou no Morumbi e o primeiro título do São Paulo foi conquistado nas penalidades.
Dois anos depois, o filme se repetiu, mas o final foi triste para a torcida tricolor: derrota nos pênaltis para o Velez Sarsfield (ARG).
Mais recentemente, em 2006, a história do duelo com o Estudiantes (ARG) também foi semelhante. Na ocasião, Edcarlos garantiu no tempo normal e, nos pênaltis, o São Paulo conquistou a vaga para as semifinais.
No ano de 2004, foi a vez do Rosário Central (ARG). Como o regulamento não beneficiava o gol fora de casa, o São Paulo bateu os argentinos por 2 a 1 no Morumbi e Rogério Ceni brilhou na disputa por pênaltis.
Pela quinta vez, o São Paulo se depara com essa situação adversa. Na Libertadores deste ano, contra o Universitario (PER), nas oitavas de final, a equipe se garantiu na disputa por pênaltis após dois 0 a 0.
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