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MT Eleições 2014
Quarta - 28 de Julho de 2010 às 09:51
Por: Jonas Jozino

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Promover a geração de emprego, qualificando melhor os jovens. Este será o principal mote da campanha da senadora Serys Shessarenko (PT) que vai disputar uma vaga na Câmara Federal, depois de ser preterida à reeleição por uma ala que hoje comanda seu partido em Mato Grosso.

Em entrevista ao programa “Cidade Independente”, da rádio Cidade FM, Serys voltou a criticar o deputado federal Carlos Abicallil, candidato ao Senado Federal e presidente regional do PT e disse ter planos para trabalhar mais pelo Estado. Reclamou que seu sonho era ter seu mandato de senadora avaliada pelo eleitor. “Minha maior frustração foi não poder ser avaliada como senadora pelo povo mato-grossense, puxaram o meu tapete. Agora é brigar por uma vaga na Câmara Federal”, diz.

Serys acredita que passado o rancor por tudo o que aconteceu chegou o momento de arregaçar as mangas, mostrar que pode ser ainda mais útil para o Estado e trabalhar para se eleger como deputada federal. “Na Câmara poderei voltar mais para Mato Grosso, buscando recursos para o meu Estado”, sintetiza.

Indagada sobre como avalia a situação dentro do PT e se acredita que o partido vai ganhar gordura, principalmente na bancada em Brasília após o racha entre suas alas, a senadora se mostrou temerosa e desafiadora, culpando a cúpula estadual pela crise que passa a sigla e pelo que pode acontecer no futuro, perdendo importantes cadeiras.

“Infelizmente hoje estamos divididos em duas alas. É uma complicação, podemos realmente perder força. Mas o problema não é meu. O Abicallil disse que não tinha intensidade eleitoral para se eleger federal e levar mais um (deputado estadual Ságuas Moraes, ex-secretário estadual de Educação), por isso estava exigindo a vaga de senador. Não entendi isso. Se não tem densidade eleitoral tem de disputar outro cargo, passando rasteira em quem já está no cargo e tem direito adquirido? Não entendi esta matemática dele. É uma coisa paranóica. Tudo bem, ele quis assim, disse isso, tem mais poder no partido do que eu e aprontou o que aprontou. Agora vamos ver o que vai dar”, desafiou, lembrando que o feitiço pode sim virar contra o feiticeiro. “Cada um se medo pelo seu próprio metro. Não me meço pelo metro dele. É uma possibilidade clara de ocorrer.

Com relação a política petista a nível nacional de distribuir Bolsa Família, a senadora disse que defende ao invés desta ajuda a geração de empregos e qualificação profissional.

“O programa Bolsa Família é uma coisa que veio para ajudar as famílias mais carentes do país, principalmente as que moram em pontos isolados. Mas é apenas um paliativo. Não pode ser perpetuado. Por isso, se eleita deputada federal vou defender a geração de empregos. O que mais precisamos hoje e gerar empregos, dar condições para que os chefes das famílias trabalhem, tenham um bom salário e não precisem deste tipo de ajuda. Mas a geração de emprego passa por um série de fatos importantes como a melhoria da escola, a reforma tributária. Vamos brigar por isso, mostrar que podemos melhorar este país”, finalizou.






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