Terras indígenas e parques de conservação são atingidos pelos focos de calor.
Focos de calor já atingem 12 unidades de conservação em MT
Subiu para 12 o número de unidades de conservação em Mato Grosso com focos de calor registrados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) neste domingo. Pela manhã, eram apenassete unidades atingidas.
Os dados do Inpe apontam que Mato Grosso é o Estado líder no ranking de queimadas no Brasil. Os focos de calor registrados hoje estão em áreas de conservação e também em Terras Indígenas.
Os focos foram registrados nos seguintes locais: Área de Preservação Ambiental das Cabeceiras do Rio Cuiabá, em Rosário Oeste; Parque Nacional do Juruena, em Nova Bandeirantes; Terra Indígena Urubu Branco, em Porto Alegre do Norte; Terra Indígena Marechal Rondon, em Paranatinga; Terra Indígena Xingu, em Querência; Terra Indígena Nambiquara, em Comodoro; Terra Indígena Jarina, em Peixoto de Azevedo; Terra Indígena Merure, em Barra do Garças; Terra Indígena Sangradouro, em Poxoréo; Terra Indígena Parabubure, em Campinápolis; Terra Indígena Pimentel Barbosa, em Ribeirão Cascalheira; e Terra Indígena Maraiwatsede, em Alto Boa Vista.
Um estudo realizado pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) aponta um aumento no desmatamento em áreas indígenas e de conservação em Mato Grosso. Baseado em imagens obtidas no segundo semestre de 2009, o relatório 2010 do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE), aponta que 683 mil hectares já foram desmatados dentro dos 19 milhões de hectares de áreas especiais do Estado.
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