Marina diz que Brasil ajuda EUA na recuperação econômica

"O Brasil tem dado uma contribuição importante [aos EUA], inclusive no processo de recuperação americana, porque o nosso país importa mais do que exporta", afirmou a candidata para cerca de 40 empresários americanos e brasileiros que fazem parte do Conselho das Américas.

Ela citou como exemplo o etanol brasileiro. "Esperamos que a taxação do etanol brasileiro possa ser removida".

Para ela, a política econômica dos últimos 16 anos criou um ambiente favorável para a economia interna e extera.

"O Brasil passou por essa crise econômica sem grandes sobressaltos e o que nós queremos é manter o tripé da política econômica brasileira. Com o controle de inflação, câmbio flutuante e as nossas reservas, o superávit primário".

A candidata disse que é preciso buscar uma redução do gasto público. "A redução de gasto público não significa retirar recursos de áreas estratégicas, como saúde, educação, investimentos importantes, mas pela eficiência do Estado, evitando o desperdício de recursos."

Marina defendeu um investimento na infraestrutura. "Tem grandes oportunidades nesse contexto global e precisa investir duplamente --na infraestrutura física, planejando, e na infraestrutura humana, investindo muito forte em educação, para que possamos fazer jus às grandes oportunidades que temos pela frente."

Em Nova York, a candidata participou da inauguração da primeira Casa de Marina no exterior. Marina também visita hoje o jornal "The Wall Street Journal".

Na quinta-feira, ela participa de outro encontro com empresários, organizado pela Bovespa. O mesmo grupo se reuniu com a candidata do PT, Dilma Rousseff, em Nova York, em maio.