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Brasil Eleições 2012
Terça - 20 de Julho de 2010 às 13:35

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Em discurso nesta terça-feira para empresários de Goiás, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disparou críticas ao governo federal e à candidata Dilma Rousseff (PT). Numa crítica direta a petista, Serra disse que há um "apagão" na área de infraestrutura no país.

"O que nós precisamos fazer na área de infraestrutura é acontecer, realizar. Projetos não faltam, falta competência para tirá-los do papel. Mesmo quando se fala em energia, e uma das minhas oponentes foi ministra de energia, tem 100 projetos guardados em gaveta."

O tucano disse também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem iniciativas "discutíveis" no cenário exterior ao negociar com países que são chefiados por "ditadores que são versões hitlerianas do século XXI".

"Matar uma mulher apedrejando? Condenar jornalista a 16 anos de prisão? Se fossem fazer isso no Brasil, iam ser enforcadas bilhões de pessoas", disse Serra em referência ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

Serra também criticou os projetos do governo federal para as cidades que vão sediar a Copa de 2014. "Não tem nada até agora. Os aeroportos estão congestionados, não fazem nada sem concessões."

O candidato atacou o projeto de construção do trem-bala do governo federal, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. Na opinião de Serra, a obra vai atingir custos superiores a R$ 50 bilhões e não terá passageiros para justificar os gastos.

"O tempo que vai levar em São Paulo para ir até à estação ferroviária no aeroporto de Cumbica, que não tem metrô, quem mora nos Jardins gasta três horas. Quem mora na Vila Prudente, duas horas. Não vai ter passageiros."

BALANÇO

Serra falou por mais de uma hora aos empresários ligados à Fieg (Federação das Indústrias do Estado de Goiás). O candidato fez diversas críticas a áreas do governo federal, como segurança, educação, saúde e política econômica.

Em contrapartida, apresentou números da sua gestão no governo de São Paulo, como a estimada redução em 70% da criminalidade nos últimos dez anos.

Aos empresários, Serra disse que vai tratá-los de forma igualitária se for eleito, ao contrário do que diz ser prática do governo federal com apadrinhamentos políticos.

"Todos os que estão aqui trabalham. Os que estão aqui correm riscos e trabalham. É importante que o país saiba que, no cotidiano do governo, vamos trabalhar sem favores, mas com apoio. Examinando as questões de cada setor que têm ligação com a produção no país." 






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