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Polícia Brasil
Terça - 20 de Julho de 2010 às 13:10

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Eliza Samudio está viva e desaparecida para manter o goleiro Bruno Fernandes preso inocentemente, usando "a maior vingança que uma mulher pode fazer contra um homem". Essa é a nova linha da defesa do advogado Ércio Quaresma Firpe, que representa o jogador, anunciada em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira.

"Até agora, enquanto eu não verificar um atestado de óbito, enquanto não cotejar um exame de necropsia, essa moça está viva", disse Quaresma.

Questionado por que, então, Eliza não apareceu ainda, ele argumentou: "a maior vingança que uma mulher pode fazer contra um homem porque qualquer tipo de situação" é fazê-lo "ir para a cadeia inocentemente".

7.jul.10 - Rafael Andrade/Folhapress
Suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, o goleiro Bruno se entrega à polícia
Suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, o goleiro Bruno se entrega à polícia



Quaresma disse que apresentou ontem a defesa de Bruno no processo judicial, do Rio, no qual responde por sequestro e cárcere privado de Eliza ainda em outubro de 2009.

Na época, Eliza estava grávida de cinco meses de uma criança que, segundo ela, é filho de Bruno. Eliza procurou a delegacia de atendimento à mulher, mas o inquérito só foi concluído em junho com o desaparecimento dela em Minas Gerais.

O jogador é suspeito de ter assassinado a ex-namorada por negar a paternidade do bebê. Quaresma diz que o goleiro é inocente e desqualifica a investigação da Polícia Civil mineira, que acredita na morte de Eliza.

"O que está acontecendo em Minas é coisa da Idade Média. Inquisidores da Santa Inquisição [tribunal medieval da igreja Católica] iriam ter aula [com os policiais]", afirmou o advogado.

"Não preciso nem fazer a defesa. A polícia conseguiu fazer tanta besteira que vão absolver Bruno", acrescentou.

Ainda conforme o advogado, a polícia usa técnicas de tortura ao tentar tomar depoimento dos envolvidos no caso. Ele citou o caso de Dayanne de Souza, mulher de Bruno, a qual teria sido forçada a falar até as 4h, no fim da semana passada.






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