Corpo de transexual brasileira morta na Itália é transferido ao Brasil
Os advogados da família da vítima, Nicodemo Gentile e Walter Biscotti, agradeceram ao município de Roma, que consentiu no transporte do corpo de Brenda.
Massimo Percossi/Efe |
A transexual brasileira Brenda, encontrada morta em apartamento |
A brasileira foi achada carbonizada em seu apartamento, em novembro do ano passado, semanas após a divulgação de um vídeo no qual o então governador da região do Lazio, Piero Marrazzo, aparecia na companhia de travestis -- entre eles Brenda.
O caso veio à tona com a prisão de quatro policiais que tentavam chantagear o político, exigindo 80 mil euros em troca de um vídeo em que ele aparecia com a transexual. Em interrogatório, ele admitiu que havia consumido cocaína e pagado a transexuais. Pouco depois, ele renunciou ao cargo.
Há hipótese de que a morte de Brenda tenha envolvimento com o caso. Investigadores afirmaram que ela morreu em decorrência de asfixia por inalar uma grande quantidade de fumaça. Na entrada do apartamento, teria sido encontrada uma bolsa de viagem com uma substância capaz de gerar combustão lenta.
A mãe de Brenda, Azenete Mendes Paes, pediu em diversas ocasiões que os restos mortais fossem repatriados para o enterro. "Quero dar uma sepultura digna para meu filho", reclamou ela em março passado.
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