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Politica Brasil
Terça - 13 de Julho de 2010 às 21:14

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Por conta das eleições, os deputados decidiram diminuir o ritmo de trabalho e restringir as votações a seis dias no período de agosto a outubro. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, após reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

Nos próximos três meses, foram marcadas sessões nos dias 2, 3, 4 e 31 de agosto e 1º e 2 de setembro. O chamado "esforço concentrado" será para votar a MPs (medidas provisórias) relacionadas à organização das Olimpíadas no Brasil, em 2016. As MPs poderão perder a validade se não forem votadas.

Também deverá ser incluída na pauta a votação do segundo turno da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que cria um piso salarial para policiais e bombeiros.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), descartou a aprovação de outras matérias. "No "esforço concentrado", somente serão votadas matérias consensuais. Em período eleitoral, não se votam projetos que envolvam demandas políticas", argumentou o líder do PSDB, João Almeida (BA).

Apesar de voltarem às bases para fazer campanha, os deputados receberão normalmente os salários (R$ 16.512) e o "cotão", que envolve gastos com passagens aéreas, correios e outras despesas de mandato. O benefício pode variar de R$ 23.000 a R$ 34.258 por mês, dependendo do Estado.

O recesso parlamentar começa oficialmente no dia 18 de julho, mas já é consenso entre os líderes partidários que nenhum projeto será votado nesta semana.

Um acordo possibilitou que os deputados adiantassem a folga após aprovarem, na semana passada, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2011.






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