Após a conquista do terceiro lugar pela seleção alemã, que veio com vitória por 3 a 2 sobre o Uruguai neste sábado, o técnico Joachim Löw reagiu de forma positiva. O treinador admitiu que seus comandados tinham condições de disputar a grande final, mas preferiu destacar apenas os pontos positivos da ótima campanha realizada.
"Foi um torneio muito marcante para nós. Antes do início da Copa, com todos os problemas de contusão que tivemos, não esperávamos que pudéssemos chegar tão longe. Batalhamos na semifinal, poderíamos ter vencido e ficamos decepcionados, mas nos reerguemos e não vejo motivos para insatisfação", disse ele, que declarou que sentirá saudades da África do Sul.
"A África do Sul fez tudo da melhor maneira possível, fomos recebidos como esperávamos. Estamos pensando nessa competição há seis meses, sendo que as últimas nove semanas foram muito intensas. Ficará um vazio nos próximos dias, mas acho que será bom ter tranquilidade", afirmou Löw.
Tranquilidade, aliás, foi o pedido do treinador quando questionado sobre seu futuro. Ele não quis falar sobre uma possível permanência no comando técnico da seleção alemã.
"Ainda não houve nenhuma conversa. O que está claro para mim é que preciso de tranquilidade, não estou em condições de pensar no futuro. Preciso de dois ou três dias para definir minhas ideias e só aí poderei conversar sobre esse assunto", disse.
O maior mérito do técnico de 50 anos foi superar a ausência de jogadores experientes, como o capitão Michael Ballack, que foi cortado em razão de uma contusão, dias antes do início da competição. Além dele, o meia Christian Träsch e o zagueiro Heiko Westermann também não puderam viajar.
A equipe, repleta de jovens, superou a inexperiência e fez ótimo papel no Mundial. Prova disso são as indicações de Özil e Schweinsteiger entre os dez candidatos ao prêmio de melhor jogador da competição, dado pela Fifa. Além deles, Thomas Müller concorre ao prêmio de melhor jogador jovem.
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