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Meio Ambiente
Sábado - 10 de Julho de 2010 às 13:04
Por: Rodrigo Vargas/de Cuiabá

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Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que, entre os meses de maio e junho, Mato Grosso respondeu por 46,3% das emissões de monóxido de carbono por queimadas no Brasil. O segundo colocado foi São Paulo, com 8,7% das emissões.

No período, segundo o instituto, MT lançou na atmosfera cerca de 1 milhão de toneladas do poluente, ante 200 mil toneladas emitidas por SP.

No primeiro semestre de 2010, MT registrou 4.677 focos de calor --um salto de mais de 150% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo relatório da ONG mato-grossense ICV (Instituto Centro de Vida).

O período de proibição à queima no Estado começou a vigorar na quinta-feira (8), uma semana antes do previsto, e se estende até 15 de setembro.

Segundo o governo estadual, a antecipação se deu em razão de condições climáticas "extremamente desfavoráveis na região Centro-Oeste".

"No período iniciado em junho até setembro, em especial em Mato Grosso, deverá ocorrer um predomínio de ar seco e umidade relativa do ar abaixo dos 30%, constituindo fatores que aumentam o risco de fogo no Estado", disse o governo, em nota.

No primeiro dia da proibição, MT continuou a liderar o ranking dos focos de calor, com 413 dos 1.501 registros feitos pelo Inpe. 






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