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Nacional
Sábado - 10 de Julho de 2010 às 00:11

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Desde a morte de Eliza Samudio, o filho dela, de 5 meses, tem sido levado para lá e para cá, passando de mão em mão, sem lar definido. No início da noite desta sexta-feira (9), o bebê desembarcou em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Por enquanto, a criança vai morar com a avó materna, que ganhou a guarda provisória do menino.

O bebê primeiro sobreviveu ao aborto proposto pelo suposto pai, o goleiro Bruno. A ex-amante do jogador vinha tentando provar na Justiça que o menino é filho do atleta do Flamengo.

Escapou da morte
Depois, a criança escapou da morte mais uma vez no dia em que a mãe foi assassinada. O plano, segundo investigação da polícia, também seria matar o bebê, que neste sábado (10), completa 5 meses.

“Levou os dois para a morte. Mas aí no fim das contas o Bruno interveio e não deixou”, disse o delegado Edson Moreira, responsáveis pela investigação do desaparecimento de Eliza Samudio. 

De mão em mão
A mulher do goleiro, Dayanne Souza, é acusada de esconder a criança depois da morte de Eliza. Ela levou o bebê para a casa de uma conhecida, que deixou a criança com outra amiga, que, por sua vez, entregou o bebê para outra mulher porque foi a um baile funk.

O menino foi encontrado pela polícia no dia 26 de junho, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Avô
Após ficar com tantos desconhecidos, o bebê passou um dia em um abrigo em Minas Gerais e depois foi para Foz do Iguaçu, onde mora o avô, pai de Eliza. No começo da semana, Luiz Carlos Samudio conseguiu a guarda provisória do neto.

Mas depois de três dias, a decisão judicial mudou e o destino do bebê mudou outra vez. O juiz levou em consideração o fato de Luiz Carlos responder a um processo de estupro contra uma menor - crime que ele nega ter cometido.

Avó
Os advogados do avô tentaram reverter a situação alegando que o menino está em tratamento de bronquite, e, por isso, tem feito sessões de inalação. Mas o juiz manteve a decisão nesta sexta-feira, e a criança foi entregue à mãe de Eliza, Sonia Moura, que vive em Campo Grande (MS).

“É levar a vida para frente, cuidar do meu neto, dar amor e carinho que infelizmente a mãe dele morreu. Vou fazer isso por ele”, diz, emocionada, a avó da criança.

Sonia diz que deixou a filha Eliza quando ela tinha 3 anos porque sofria ameaças e agressões do ex-marido. Agora, quer a guarda do neto.






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