Nos 60 jogos disputados, foram marcados 133 gols, média de 2,22 por partida; na Copa de 1990, média foi de 2,19
Até agora, média de gols é a segunda pior da história dos Mundiais
A menos que a fase final seja pródiga em placares elásticos, a Copa da África do Sul caminha para uma marca triste: ter a mais baixa média de gols da história dos Mundiais. Até agora, os 2,22 gols por partida (133 em 60 jogos) só superam os 2,19 da Copa da Itália, em 1990.
A situação só não é pior por causa da vitória de Portugal sobre a Coreia do Norte por 7 a 0. Excluído esse resultado, a média cai para 2,13 gols por jogo. Inferior, portanto, à de 1990.
O fraco desempenho ofensivo das seleções deve ser um dos principais pontos analisados pela Fifa após o término do Mundial. Foi a baixa média de gols da Copa da Itália que levou a entidade a promover uma das mais importantes mudanças nas regras do futebol das últimas décadas: a vitória, em vez de dois, passou a valer três pontos.
Até agora, o artilheiro do Mundial é o atacante espanhol David Villa, com cinco gols. Atrás dele vêm Vittek, da Eslováquia, Higuaín, da Argentina, Sneijder, da Holanda, e Müller e Klose, ambos da Alemanha, com quatro.
A briga pela artilharia, portanto, está restrita a Villa, Sneijder, Müller e Klose, cujas equipes ainda estão no torneio. Müller, aliás, pode ficar um pouco atrás dos adversários, porque está suspenso e não joga a semifinal contra os espanhóis, quarta-feira. Klose está bem perto de igualar a marca de Ronaldo como maior artilheiro das Copas. Tem 14 gols, ante 15 do brasileiro.
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