Joshua Ackerman, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, a sua equipe conduziram seis testes em pessoas recrutadas nas ruas para averiguar se tocar objetos poderia afetar seus julgamentos e tomadas de decisão.
Em um teste, os pesquisadores pediram a pedestres para julgar um candidato a emprego olhando apenas para seu currículo.
Metade dos participantes recebeu o currículo em uma prancheta pesada, e os outros, em uma prancheta leve. A seguir, os pesquisadores pediram aos voluntários para julgar, em uma escala de 1 a 9, quão sério o candidato ao emprego parecia com base no currículo.
Os participantes que seguravam a prancheta mais pesada julgaram o candidato mais sério comparado com os julgamentos do grupo segurando a prancheta leve.
Em outro teste, um grupo de voluntários sentou-se em um banco duro, e o outro grupo sentou-se em um banco macio. O primeiro grupo mostrou-se menos disposto a alterar o preço em um compra fictícia de carro quando comparado ao segundo grupo.
Os autores sugerem que o uso de conceitos táteis em metáforas que se relacionam a comportamentos, como "ser uma presença pesada no ambiente" ou "ser muito duro", podem influenciar os julgamentos. Certas texturas podem aumentar a ligação entre metáforas linguísticas e comportamento.
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