Bielsa diz que "freguesia" contra o Brasil é incentivo para chilenos
O Chile é o maior "saco de pancadas" do Brasil na "Era Dunga". Em cinco jogos, a equipe brasileira venceu todas as partidas, marcou 20 gols e sofreu apenas três.
"Ninguém entra deprimido em campo por ter perdido partidas anteriores. Temos uma chance de reverter esta situação e queremos humildemente buscar um pequeno espaço para nós e seguir nesta competição", declarou Bielsa em entrevista coletiva.
"Sempre há o sonho de mudar os antecedentes quando não são favoráveis. Cada partida é uma oportunidade para isto e amanhã [segunda-feira] será uma chance muito atrativa para nós", acrescentou Bielsa, prometendo um time ofensivo.
"Se há algo difícil contra o Brasil é defender. E a forma de se defender menos é atacar, porque significa manter a posse de bola, jogar perto da área do adversário".
O comandante da seleção chilena elogiou também o desempenho da seleção brasileira. "Historicamente [o Brasil] é uma seleção temível, e esta última versão conserva todos os atributos criativos do futebol do país e ainda tem agressividade e contundência", declarou.
Para o confronto diante do Brasil, Marcelo Bielsa não poderá contar com os dois zagueiros considerados titulares, Ponce e Medel, que receberam o segundo cartão amarelo e estão suspensos, além do volante reserva Estrada, expulso diante da Espanha, na sexta-feira, pela última rodada da primeira fase.
"Não posso ignorar o rendimento de Waldo Ponce e Gary Medel [ambos suspensos] na Copa do Mundo. São jogadores valiosos, mas acho que estamos em condições de escalar companheiros seus que resolverão", afirmou o treinador, citando que o atacante Humberto Suazo está em condições de atuar.
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