Confiante, chileno acredita que pode "fazer história" contra o Brasil

A seleção chilena se classificou em segundo no Grupo H depois de perder por 2 a 1 para a Espanha e vencer Honduras e Suíça, ambas por 1 a 0, apresentando um futebol ofensivo, prejudicado pela falta de definição no último passe.

"O Brasil é o franco favorito, mas, merecidamente, ganhamos respeito nos últimos três anos. Esperamos estar à altura das circunstâncias e poder fazer uma grande partida", completou o jogador, referindo-se à substancial melhora dos chilenos desde que Bielsa assumiu o cargo de técnico em 2007.

Por outro lado, a estatística reflete um contundente domínio brasileiro em seus confrontos com o Chile: das 65 partidas jogadas, os chilenos só venceram sete e empataram 12; levaram 152 gols e marcaram 55.

Na Copa do Mundo, o Chile perdeu os dois jogos em que enfrentou os pentacampeões. No entanto, os chilenos confiam em sua boa forma e esperam vencer as probabilidades.

"Esta seleção demonstrou caráter e coisas que outras seleções chilenas não podiam fazer. Acredito que podemos fazer história na próxima segunda", disse Contreras, que pode substituir o suspenso Waldo Ponce e começar como titular contra o Brasil.

A última vez que o Chile chegou às oitavas foi no Mundial da França, em 1998, quando foram eliminados justamente pelo Brasil com um contundente 4 a 1. "A história é passado. Está claro a potência que é o Brasil, por isso temos muito respeito por eles. Mas acredito que podemos reverter essa história negativa", garantiu o jogador do PAOK, da Grécia.

Para o jogo contra a seleção de Dunga, Bielsa não poderá contar com a dupla de zaga Medel e Ponce, ambos com dois cartões amarelos, nem com o lateral-esquerdo Estrada, expulso na última rodada da primeira fase, contra a Espanha.

O volante Carmona e o meio-campista Matías Fernández podem voltar à equipe, como peças-chave na estratégia ofensiva que Bielsa pretende manter diante da seleção brasileira.

Brasil e Chile se enfrentam na próxima segunda-feira, no estádio Ellis Park, em Johannesburgo, às 15h30 [horário de Brasília].