Traumatizados com retranca, Espanha e Chile prometem jogo aberto
Com times ofensivos, Chile e Espanha sofreram com a retranca suíça na primeira fase da Copa do Mundo da África do Sul. Os espanhóis não conseguiram furar o bloqueio e, para piorar, perderam por 1 a 0. Os chilenos foram mais eficientes e com um gol venceram a partida.
No jogo desta sexta-feira, os países traumatizados pelo sistema defensivo suíço se enfrentam com a expectativa de um jogo aberto. Nem o Chile, que joga pelo empate para se classificar em primeiro do grupo, admite segurar o jogo.
"A melhor forma de conseguir resultados é ter a bola e atacar. Vamos jogar para vencer", avisou o técnico Marcelo Bielsa, em um discurso diferentes do adotados por outros técnicos nesta situação. A adorada palavra cautela nem foi usada.
Os espanhóis acreditam no discurso chileno e o meio-campista Xavi exagera ao dizer o que espera da partida. "Esperamos que seja um espetáculo, porque o Chile é uma equipe muito intensa, de uma forma muito parecida com a nossa", analisou.
Só a vitória garante a Espanha na próxima fase seguramente. Empate ou derrota deixam os espanhóis na dependência de um tropeço de Honduras contra a Suíça para avançar.
Mesmo assim, o técnico Vicente Del Bosque não escapou da armadilha da palavra cautela, mas colocará em campo um time ofensivo. "O Chile é muito compacto, sabe como roubar a bola e emendar contra-ataques. Temos que ser muito cautelosos", disse.
Pelas estatísticas do primeiro jogo, o discurso parece verdadeiro. O Chile deu 20 chutes ao gol em cada uma das partidas anteriores e a Espanha 24 contra a Suíça e 22 contra Honduras. Os suíços deram ao todo 15 chutes na Copa do Mundo.
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