Eles usaram a técnica em 112 pessoas que tinham o problema e conseguiram recuperar totalmente a visão de 82 (76,6,%) deles, enquanto em 14 (13,1%) a visão foi parcialmente restabelecida.
A técnica, já utilizada há mais de uma década, consiste em cultivar células-tronco do próprio paciente e colocá-las entre a córnea e a esclera (parte opaca do olho) em uma região chamada limbo. Como a maior parte dos pacientes tinha ferimentos em apenas um olho, as células puderam ser retiradas do outro.
O limbo é a fonte natural de células-tronco para a recuperação diária da córnea, mas elas costumam desaparecer em casos de queimadura, impedindo a regeneração do olho e causando cegueira parcial ou total.
Após o enxerto das células, a maior parte dos pacientes da Itália teve esperar entre 12 e 24 meses e passar por cirurgias na córnea para recuperá-la. A pesquisa, realizada com pacientes que passaram pelo procedimento entre 1998 e 2007, foi publicada no periódico científico "The New England Journal of Medicine".
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