Taxada por muitos como uma das piores seleções italianas da história, a imprensa local externa sua decepção com a equipe de Marcello Lippi com adjetivos como "feia" "pouco criativa" e "decepcionante", após o empate por 1 a 1 diante da modesta Nova Zelândia, neste domingo. Nas crônicas pós-jogo, os atuais campeões do mundo temem ficar fora das oitavas de final da Copa e veem essa possibilidade como real.
Para o La Reppublica o empate com os neozelandeses é quase como uma derrota, que complica a equipe no Grupo F ¿ precisa vencer a Eslováquia para se classificar sem depender de combinação de resultados. Um dos mais criticados, o capitão Cannavaro é eleito como "vilão" e a partida contra os eslovacos terá que ser jogada com os "nervos e o coração, com um pouco de arritimia".
Temendo pelo pior, o Corriere Dello Sport cogitou até a possibilidade da decisão da vaga do Grupo F por meio de sorteio, em caso de igualdade entre italianos e neozelandeses - ambos têm dois pontos, com dois gols pró e contra - relembrando a Eurocopa de 1968, quando Itália e União Soviética decidiram a vaga na final do torneio com o cara ou coroa. A Itália se sagraria campeã do torneio continental batendo a Iugoslávia.
Já o Tuttosport traz em sua edição eletrônica as criticas do meio-campo Claudio Marchisio ao número excessivo de mudanças técnicas e táticas feitas por Lippi na Itália. Segundo o meia, muitos atletas estão atuando fora de suas posições originais e que o excesso de mudança faz com que o time se confunda em campo.
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