- Foi uma mão involuntária, a mão de Deus. Realmente a bola acabou tocando na mão no primeiro lance. O segundo lance foi no ombro. Para ficar mais bonito, o gol tinha que ter um toque duvidoso. Mas como foi involuntário, acho que valeu o gol. Acho que foi um dos mais bonitos da minha carreira. Fazer um gol numa Copa do Mundo é espetacular. Acho que é falar mais do gol, que foi uma pintura, do que o uso da mão - afirmou.
Logo depois do gol, Luis Fabiano disse ao árbitro francês Stéphane Lannoy que não havia conduzido a bola com o braço (assista ao vídeo abaixo). Feliz por ter ajudado a seleção, ele garante que o apoio dos companheiros e do técnico Dunga foi fundamental para suportar o jejum de gols - uma espécie de desabafo do Fabuloso.
- Graças a Deus saíram os gols. Eu vinha treinando, lutando, e ele não saía, mas na hora certa eu sabia que ia acontecer. E na hora que sai um, saem vários. Ter a confiança do treinador e dos companheiros é fundamental para não desanimar. Conversar com ele (Dunga) me deixa tranquilo. Venho de uma lesão, de um período sem jogar, não estava 100%. Meta eu não tenho, mas com certeza estarei lutando para conquistar a confiança do torcedor brasileiro - garantiu.
Sobre o resultado, Luis Fabiano preferiu dividir os méritos com os companheiros, atitude que já é conhecida neste grupo da seleção. Segundo o atacante, todos estão de parabéns pela partida.
- Foi um jogo muito difícil hoje, muito pegado, adversário complicado. Mas o Brasil soube jogar, dominou o adversário desde o começo. Para mim, era muito importante, muito tempo sem fazer gols, apesar de estar lutando. Esse jogo contava muito para eu voltar a fazer gols. E deu tudo certo, acabei ajudando a seleção. O importante é a classificação, a vitória. Todo mundo se doou e está de parabéns. A gente chegou aqui pelo grupo, e hoje não foi diferente. Dedico essa vitória ao grupo.
Luis Fabiano foi eleito o melhor jogador em campo na vitória brasileira sobre os marfinenses.
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