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Politica Brasil
Domingo - 20 de Junho de 2010 às 10:20
Por: Brás Henrique

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O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse em Ribeirão Preto, que não teme uma possível enxurrada de recursos contra a Lei da Ficha Limpa, que será aplicada já na eleição deste ano. "Não temo, não, porque a lei é bastante clara e o pronunciamento do TSE também foi bastante claro, e os juízes e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) deverão aplicar essa lei de conformidade com o entendimento do TSE, que é o órgão máximo da Justiça Eleitoral", comentou ele.

"Dificilmente algum recurso chegará ao STF, notadamente agora em função da chamada repercussão geral, pois hoje os recursos, para chegarem ao STF, precisam provar que eles possuam um interesse maior além do interesse subjetivo da parte, o interesse nacional, o interesse coletivo." Lewandowski lembrou que o TSE aprovou a lei complementar por expressiva maioria e que três integrantes do STF participaram.

"É possível, em tese, que a constitucionalidade dessa lei seja examinada pelo STF, especialmente no que toca ao artigo 16 da Constituição, de saber se pode ou não entrar em vigor imediatamente ou somente para as próximas eleições, mas eu acredito que o exame feito no TSE foi bastante rigoroso e nós atestamos a constitucionalidade dessa lei", enfatizou o ministro, justificando a sua convicção de que a lei será aplicada.

Lewandowski destacou que o Brasil tem uma democracia madura e que, depois que mais de 1,6 milhão de assinaturas favoráveis à Lei da Ficha Limpa, os cerca de 134 milhões de eleitores deverão comparecer e votar em massa no pleito de outubro, escolhendo os melhores candidatos para representar o povo. E afirmou que o TSE está preparado para divulgar os nomes, no site do órgão, os antecedentes dos candidatos, a partir do momento em que os registros de candidaturas foram deferidos ou não, o que ocorrerá a partir de 5 de julho. O ministro citou que a questão da retroatividade das condenações definitivas de políticos já existentes inelegíveis podem ser analisadas caso a caso.





Fonte: AE

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