"Sou a ministra da Casa Civil. Sou quem coordena os ministros e os principais projetos de governo. Trabalhei intimamente com Lula nos últimos cinco anos e meio. Ele não será ministro se eu chegar ao governo, mas sempre estarei aberta a suas propostas", declarou a petista na entrevista, que o "El País" destacou na primeira página de sua edição deste sábado.
No mês passado, o jornal espanhol já havia dedicado uma página a um perfil da candidata, um pouco antes de publicar uma larga entrevista com o presidente Lula.
Na entrevista deste sábado, de uma página e meia, Dilma ressaltou a sua condição de possível primeira presidente mulher do Brasil, o que é um dos motes de sua campanha eleitoral. Ela disse que seguirá a política de Lula mas com "alma e coração de mulher".
Citada pela reportagem como "a protegida de Lula" e "ex-guerrilheira que sofreu tortura", ela Dilma falou ainda de política exterior, projetos para o meio ambiente e disse se diferenciar de seu principal adversário, o tucano José Serra, por ter um projeto de "crescimento sustentável" para o Brasil.
A candidata petista passou a sexta-feira em Madri, onde se encontrou com o presidente espanhol José Luis Rodriguez Zapatero. Neste sábado, está em Lisboa, onde se encontrará com o premiê português José Sócrates.
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