Segundo o ministério, o valor será processado na folha de pagamento de julho para que os aposentados e pensionistas possam receber mais a partir de agosto.
O aumento, segundo o Ministério da Previdência, será retroativo a janeiro. Naquele mês, os beneficiários começaram a receber com reajuste de 6,14%. O reajuste de 7,72% representará uma despesa adicional de R$ 1,6 bilhão de reais em 2010, conforme o ministério.
A diferença entre o que os beneficiários já receberam e o percentual aprovado por Lula nesta terça também pode ser pago no mês de agosto, mas ainda não há confirmação. "O retroativo a janeiro também poderá ser pago na mesma folha (agosto), dependendo da disponibilidade de recursos", afirmou o ministério em nota.
O fim do fator previdenciário, que reduz os gastos da Previdência com aposentadorias, foi vetado, segundo o ministério. Esta terça era a data-limite para a decisão sobre o reajuste e sobre o fator.
De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, serão necessários cortes para o pagamento das aposentadorias. “Vamos reduzir emendas parlamentares e custeio. Não faremos cortes em investimentos. Vai doer, porque já cortamos R$ 10 bilhões, mas será importante para cumprir as metas de equilíbrio fiscal”, afirmou o ministro.
O reajuste dos aposentados e a extinção do fator previdenciário foram aprovados em uma derrota do governo no Congresso Nacional. A medida provisória enviada pelo Executivo era de um reajuste de 6,14% – índice acordado com as centrais sindicais. No entanto, Câmara e Senado aprovaram uma emenda elevando o índice para 7,7%.
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