"A oposição nunca deve ser aniquilada pelo uso do poder financeiro do Estado", afirmou.
O tucano endureceu o discurso, afirmando que não aceita "patrulha de ideias". "Nem vermelho, nem azul", continuou.
Na edição deste sábado, a Folha revelou que um "grupo de inteligência" ligado à campanha da petista Dilma Rousseff quebrou o sigilo fiscal de um dirigente tucano.
Sem citar nominalmente a oponente na disputa presidencial, Serra acrescentou que "não comecei ontem, não cai de paraquedas".
O tucano disse ainda, durante a convenção do PSDB para o lançamento da candidatura, que "não fica bem elogiar ditadores de todos os lados do planeta". Crítico das alianças do governo Lula com países como o Irã, Cuba e Venezuela, Serra afirmou ainda que "muitos políticos que se apresentam como democratas desdenham da democracia nas suas práticas diárias".
Após os ataques a adversários, Serra enumerou algumas de suas propostas, como a criação de 1 milhão de vagas em escolas técnicas e de 150 ambulatórios médicos de especialidade em dois anos.
Ao final, ao som do jingle "Eu quero Serra", o tucano foi abraçado por aliados, entre eles, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, que fez um pequeno discurso antes de Serra e foi muito aplaudido.
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