Estados Unidos e Inglaterra estreiam na Copa do Mundo neste sábado em uma partida cercada de tensão dentro e fora de campo. Enquanto as duas seleções fazem os preparativos finais para o jogo, que acontece no Royal Bafokeng Stadium, em Rustemburgo, a segurança do local ganha reforço.
Embora as autoridades sul-africanas insistam nas boas condições de segurança de todos os jogos da Copa, a tensão aumentou depois que, no último mês de abril, um grupo supostamente ligado à rede extremista Al-Qaeda ameaçou lançar ataques durante a partida.
A ameaça de atentados, no entanto, foi minimizada pelas autoridades, mas a segurança deve ser alvo de atenção ainda maior devido à possível presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na plateia.
Enquanto isso, os torcedores ingleses sofrem com as indefinições sobre a escalação do time que entra em campo, após a lesão no tornozelo do meia Gareth Barry ter levantado especulações de que todo o esquema tático inglês seria revisto.
Também não está claro quem jogará no gol, embora o técnico Fabio Capello tenha afirmado já estar certo da escalação do time que enfrentará a seleção americana. Apesar da pressão, o italiano disse estar "tranquilo" em relação à estreia.
"Eu posso entender a pressão porque para todo lugar que andamos vemos seguranças e jornalistas", disse. "Eu sei que este é um momento muito, muito especial para o país, mas estou tranquilo", acrescentou.
Enquanto isso, o lado americano também parece estar tentando manter a tranquilidade antes do jogo O defensor Jonathan Spector afirmou que o jogo contra a Inglaterra deve ser o mais "fácil" da seleção dos Estados Unidos no Grupo C, do qual ainda fazem parte Argélia e Eslovênia.
"É nosso jogo mais fácil porque não há pressão para que ganhemos. Não esperam que ganhemos nada (com esse jogo) enquanto nas outras partidas haverá (pressão)", disse.
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