Na entrevista coletiva que concede diariamente, Allen disse que a verba provém do governo federal. Ontem, porém, ele havia reforçado que a empresa British Petroleum (BP), que opera o poço, é "financeiramente responsável por todos os custos associados aos prejuízos causados pelo derramamento".
Sobre as 72 horas que o governo deu à empresa para apresentar um plano com datas para frear o vazamento, Allen explicou que a proposta da BP foi enviada há dois dias e é atualmente analisada pelas equipes de coordenação.
Embora não tenha detalhado o conteúdo do texto, sobre o qual o governo dará uma resposta ao longo do dia, o almirante informou que sua equipe revisa a quantidade de petróleo que a companhia poderia retirar do mar e em quanto tempo.
Os outros assuntos são relacionados às estimativas do derramamento, que ontem se elevaram a 40 mil barris diários de petróleo (6,4 milhões de litros), um máximo que antes estava situado em 20 mil barris (3,2 milhões de litros).
No entanto, ele reconheceu que conseguir números exatos sobre a magnitude do desastre é ainda uma tarefa difícil.
Por enquanto, são recolhidos entre 15 e 18 mil barris diários. Além disso, um novo sistema é preparado com navios de mais capacidade de armazenamento e com mangueiras mais flexíveis que possam ser desligadas em caso de furacões.
O vazamento do golfo, a pior catástrofe ecológica da história dos EUA, começou em abril com a explosão e consequente afundamento de uma plataforma petrolífera, que causou a morte de 11 pessoas.
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