MS: Serra erra seis vezes o nome de Estado
No evento em que o PMDB de Mato Grosso do Sul declarou apoio à sua candidatura, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, errou por seis vezes em seu discurso o nome do Estado em que estava, chamando-o de Mato Grosso. Quando o tucano dizia "Mato Grosso", os sul-mato-grossenses falavam "do Sul".
Durante a visita a Campo Grande, Serra também repetiu aquilo que vem dizendo costumeiramente: que o governo boliviano é conivente com o tráfico de drogas na fronteira de seu País com o Brasil. "O governo (boliviano) não cumpre seu papel. O Evo (Morales, presidente da Bolívia) faz corpo mole em relação ao tráfico".
Serra também falou novamente de seu desejo de criar um Ministério da Segurança Pública para tratar diretamente da questão das drogas. Dialogando com o eleitorado local, o tucano disse que aumentará a taxação da produção de minério de ferro do pólo de Corumbá, garantindo que os municípios onde se dá a exploração tenham mais royalties a receber pela matéria-prima, mantendo o dinheiro no Estado.
O tucano prometeu ainda a construção de um alcoolduto que ligaria o Mato Grosso do Sul ao Paraná e que serviria para escoar a produção local de etanol. Por fim, disse que duplicará a rodovia BR-163 "antes do novo mandato do André Puccinelli" (atual governador do Estado e candidato à reeleição pelo PMDB).
No final da sua fala, a dupla sertaneja local Gilson & Júnior entoou uma paródia com o seguinte slogan: "José Serra é demais. É competente, fez e faz". Campo Grande é considerada a capital do chamado sertanejo universitário no País.
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