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Politica Brasil
Quinta - 08 de Agosto de 2013 às 15:52
Por: Valérya Próspero

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Progressista. A cerimônia de posse será às 15h, na sede da sigla, em Cuiabá. A solenidade vai contar com a presença do atual presidente, deputado federal Pedro Henry, além do secretário de Políticas Agrícolas do MAPA, Neri Geller e do vice-presidente da Assembleia Antônio Azambuja.


 
   Caberá a Ezequiel encarar a missão de alavancar a sigla para a eleição de 2014 e conseguir fazer o maior número possível de deputados, sendo que Ezequiel vai buscar a Câmara Federal. Henry, por sua vez, deixa o comando de um partido desgastado tanto pelas consequências de sua condenação no julgamento do Mensalão, quanto pela atuação na secretaria de Saúde, que está na mão da sigla desde o início da gestão de Silval Barbosa (PMDB).


 
   A situação do partido ainda ficou mais crítica com a debandada de muitos nomes fortes, entre eles do cacique José Riva, que encabeçou a criação do PSD em Mato Grosso, e levou com ele inúmeros parlamentares, que davam força para o PP nas articulações e representatividade no Estado. O partido tinha uma bancada forte na Assembleia com Azambuja, Ezequiel, Riva, Walter Rabello, Airton Português, sendo que os últimos três hoje estão no PSD.  Hoje, a maior bancada é do Partido da República (PR), com sete e, depois, vem o Partido Social Democrático (PSD), com cinco.


 
   Mesmo em menor número, o PP liderando discussões espinhosas e chegou a pedir a "cabeça" do secretário Mauri Rodrigues. Eles, entretanto, não tiveram sucesso, mesmo desencadeando crises na pasta com denúncias como dos remédio de alto custo vencidos.


 
   A secretaria, contudo, há tempos está conturbada, desde a gestão de Pedro Henry. Foi ele quem entregou às Organizações Sociais de Saúde (OSS) o comando dos principais hospitais do Estado, enquanto esteve à frente da pasta. Desde a adoção do novo modelo de gestão, há denúncias tanto de má gestão quanto de pagamentos exorbitantes às OSS.


 
   Pedro Henry deixa o comanda do partido poucos dias antes do início da etapa final do julgamento do Mensalão, que deve começar na próxima quarta (14), mas não há data para terminar. Ele pode corre sério risco de ser preso, já que está condenado a sete anos de reclusão. Enquadrado na lei da Ficha Limpa, Henry vai precisa atuar nos bastidores da política para que, mesmo indiretamente, possa continuar dando as "as cartas".




Fonte: RD News

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