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No CNJ, Sinjusmat pede intervenção nas finanças do TJ
Membros da Ong Moral e do Sindicato do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) vão protocolar um abaixo-assinado no Conselho Nacional de Justiça solicitando intervenção nas finanças do Tribunal de Justiça. Eles denunciam a existência de uma lista com 400 funcionários do TJ que receberam incorporações irregulares, assim como pagamentos ilícitos feitos a magistrados. A expectativa é que o documento seja protocolado às 11h. Um dos principais motivos para a mobilização é provar a existência de apadrinhados em detrimento da grande maioria que está em greve há um mês.
Desde que a manifestação começou, os cerca de 5 mil servidores já fizeram várias cobranças para que o presidente do TJ, José Silvério Gomes, faça a revisão salarial referente às perdas acumuladas durante a conversão da moeda brasileira em Unidade Real de Valor (URV). Para quitar o débito, Silvério estima que serão necessários aproximadamente R$ 200 milhões. Os servidores cobram ainda o pagamento de salário família e a promoção salarial de oficiais de Justiça com ensino médio como se tivessem curso superior. A “queda de braço” é grande e os grevistas acreditam que apenas com uma intervenção federal conseguirão os benefícios reivindicados.
Silvério, por sua vez, tem pela frente mais uma “abacaxi”. Ele assumiu a presidência do TJ logo após o CNJ aposentar 10 magistrados, entre eles o ex-presidente Mariano Travassos. Desde então, uma avalanche de acusações contra juízes, desembargadores e servidores veio à tona. Silvério tenta equacionar os problemas, mas não conseguiu chegar a um consenso nem com os servidores, que mantêm apenas os serviços essenciais do Judiciário como cumprimento de mandados referentes à atendimento médico, com risco de morte ao paciente, e dos alvarás de soltura. Ele argumenta que na medida do possível as exigências dos manifestantes têm sido atendidas, mas, por enquanto, o impasse prossegue.
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