A parada gay é realizada pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, uma organização fundada em 1999. Além da marcha pelas ruas da capital paulista, a associação promove neste mês diversos outros eventos sob o mesmo tema: "Vote contra a homofobia: defenda a cidadania!",
De acordo com a associação, eles querem "chamar a atenção à necessidade de nomear candidatos comprometidos com os direitos da população LGBT. O objetivo é propor à sociedade que votar corretamente é defender a cidadania plena de todos os indivíduos".
A parada, considerada a maior do mundo, também serve para as lideranças do movimento pedirem o boicote aos candidatos contrários à causa gay.
"Os fulanos e cricranas que não nos toleram e que acham que vão se passar mais quatro anos sem direitos, sem respeito, que ponham as barbas de molho. Suas batatas estão assando. Terão de voltar para suas igrejas e pregar a intolerância e a homofobia para seus crentes, porque não haverá lugar no Senado para eles. Vamos eleger uma nova geração de políticos, gente sintonizada com o país laico, de respeito a todas as religiões, a todos os corpos, e a todas as mentalidades", afirmou neste domingo Michelle Meira, coordenadora de LGBT da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência.
De acordo com a associação, "candidatos homofóbicos, além de disseminar o ódio, não estão preparados para representar nossa diversidade e democracia".
Um projeto de lei que torna a homofobia crime tramita desde 2006 no Congresso. Ele já foi aprovado na Câmara e agora precisa passar pelo crivo dos senadores.
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) comparou a importância do evento para a cidade com a Fórmula 1. "Ao lado de grandes eventos como a Fórmula 1, a Parada Gay gera receita, gera empregos e além disso mostra a diversidade de São Paulo".
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