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Agronegócios
Quinta - 08 de Agosto de 2013 às 07:12

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Para buscar melhorias e avanços dentro e fora da porteira, Sinop vai sediar as principais discussões do setor do agronegócio, no primeiro fórum Brasil Central do Agronegócio, dias 19 e 20 de setembro, no Centro de Eventos Dante de Oliveira. Vai analisar a conjuntura do setor tendo como ponto central de discussão a produção agrícola e os produtores da região por meio de análises das perspectivas para o futuro, incremento de negócios, incentivos à produção e crescimento sustentável serão tratados por especialistas, empresários e poder público.


 
Os quatro temas escolhidos para os debates representam de fato às demandas locais. Da agregação de novas tecnologias por meio da biotecnologia às questões indígenas, passando pela necessidade de regulamentação e adequação das leis trabalhistas como também sobre o gargalo da logística que deteriora a renda agropecuária, encarece o custo de produção e o produto final ao consumidor.



Vão participar o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Caputo;  presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Ottoni Prado; da diretora executiva do Conselho de Biossegurança (Agrobio), Adriana Brondani; presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), César Borges;  diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Jorge Ernesto Fraxe e do Secretário Estadual do Planejamento do MT, Arnaldo Alves além de grandes produtores.


 
Todos os debates terão a participação de produtores rurais, setor público, lideranças de classe, entidades governamentais, técnicos e pesquisadores, sociedade civil, estudantes e universitários.


 
O Centro-Oeste brasileiro é o verdadeiro celeiro do país. De soja, milho, algodão, ao girassol, cana e à produção de carnes suína, bovina e de aves, ao leite, tudo brota do campo. Sozinha, a região que reúne quatro estados é responsável pela oferta de quase 60% de toda a produção de grãos e fibras do Brasil. Se acrescentarmos ao mapa do agronegócio o cerrado de Tocantins e do oeste baiano, a supremacia da região se revela ainda maior.


 
Conforme o último levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Centro-Oeste vai produzir 75,57 milhões de toneladas de um total de 185 milhões estimadas ao país. Se as projeções se confirmarem, a região terá incremento anual de 6,4%, em relação à safra anterior.


 
Mesmo com área consolidada, há espaço para expansões sem agressões ao meio ambiente, mas para isso, o Brasil Central precisa driblar problemas tão grandes quanto seu potencial produtivo e a maior parte deles extrapolam os limites da porteira. Essas dificuldades estão aos poucos colocando em xeque a rentabilidade local, especialmente quando se trata do custo de produção majorado ainda mais pela logística deficitária que contrasta com a pujança do interior do país. Além disso, mão-de-obra, insumos e a adoção da melhor tecnologia de produção, jogam contra a receita do segmento.





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