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MT Eleições 2014
Quinta - 03 de Junho de 2010 às 10:25
Por: Patrícia Sanches

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O presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Pedro Ferreira (PP), defende uma aliança da sigla com o governador Silval Barbosa (PMDB) no pleito de outubro. Para ele, “somar” com Silval é mais fácil porque o PP já faz parte do grupo que dá sustentação ao peemedebista. Ressalta, entretanto, que não tem nenhuma resistência aos nomes do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) e até do empresário Mauro Mendes (PSB), que também vão disputar o Paiaguás. “Eu acho que o partido já está somando com Silval e seria mais fácil, mas essa é uma opinião pessoal e não do PP. O partido ainda não definiu nada”, pondera Pedro, que deve disputar uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa em outubro. O PP é uma das sigas que se mantém em cima do “muro”. Vão definir uma aliança apenas na convenção da sigla, que deve ocorrer depois do dia 25 e são considerados fiéis da balança no resultado das eleições deste ano.

Trata-se de um partido de “peso”, disputado por todas as coligações. Apesar disso, uma união com Mendes é praticamente impossível porque ele tem o apoio do PDT, do pré-candidato ao Senado Pedro Taques. O pedetista já não tinha boa relação com membros do PP e a situação “azedou de vez” nos últimos dias, após a deflagração da Operação Jurupari, depois que ele entrou em “confronto”, após uma verdadeira "guerra" com o deputado federal Pedro Henry. O progressista acusa Taques de pertencer a uma “quadrilha”, juntamente com o juiz federal Julier Sebastião da Silva e o procurador da República Mário Lúcio Avelar, que usam a Justiça com viés político.

Taques, rebate, nega as afirmações e frisa que há anos não atua no Estado e que já se exonerou do Ministério Público Federal. “Não digo que haja conluio, mas acredito que as partes têm perdido a identidade, o que é muito ruim”, pondera o presidente da AMM, que não descarta de vez a possibilidade do PP caminhar com Mendes. Ainda segundo ele, o partido deve encaminhar uma espécie de carta aos três pré-candidatos listando quais são as prioridades do projeto político da sigla. “O intuito é sentar com eles para descobrir qual se adequa melhor ao que nós desejamos”, pontua. Ele frisa que durantes as "amarrações" políticas, o partido vai priorizar as chapas à Câmara Federal e Assembleia, e não ao Senado ou ao cargo de vice-governador. A expectativa, segundo o presidente da AMM, é eleger de seis a sete estaduais e de dois a três federais. “Para isso vamos lançar chapa pura nas duas situações”, explica.





Fonte: RD News

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